Operação Faketech Investiga Ruyter Poubel

A Operação Faketech, liderada pela Polícia Civil, está no centro das investigações sobre crimes de estelionato eletrônico, lavagem de dinheiro e práticas ilícitas em plataformas de jogos de azar. Entre as atividades visadas estão os populares “jogos do tigrinho”, cassinos e as casas de apostas conhecidas como BETs. Um dos alvos da operação é o influenciador digital Ruyter Poubel, que possui grande visibilidade nas redes sociais.                                                                    

Declaração de Ruyter Poubel

Com 27 anos, Ruyter Poubel se pronunciou publicamente negando qualquer envolvimento em atividades ilegais. Ele afirma que suas empresas operam de forma regular e que está à disposição para colaborar com as autoridades. Apesar disso, a Polícia Civil segue com as investigações, levantando questionamentos sobre a legalidade de suas operações.

                                                                              Reprodução/Instagram/@ruyter

As Acusações Contra Ruyter Poubel

De acordo com a Polícia Civil, Ruyter Poubel é suspeito de vender cursos que prometiam ensinar estratégias para jogar em plataformas digitais. As investigações indicam que ele teria lucrado com as perdas financeiras de seus seguidores, recebendo comissões das casas de apostas. Além disso, ele teria se associado a outro influenciador, Jonathan Martins Pacheco, para criar casas de apostas próprias e operar empresas envolvidas em transações financeiras suspeitas.

A ostentação do estilo de vida luxuoso de Ruyter, amplamente exibido em suas redes sociais, também foi questionada, sendo supostamente financiado pelas perdas de seus seguidores. O site Reclame Aqui registra mais de sete mil reclamações sobre as plataformas, reforçando as dúvidas sobre a transparência de suas operações.

Como Funcionam os Jogos de Azar Online Investigados?

As plataformas em questão atraem usuários com apostas esportivas aparentemente legítimas, mas ocultam links para jogos de cassino online, conhecidos por seu potencial altamente viciante. Conforme destacou o delegado da Divisão Especializada de Investigações Criminais, esses jogos levam a perdas financeiras rápidas, desmentindo as promessas de ganhos fáceis.

As investigações foram impulsionadas por relatos de vítimas, especialmente no litoral paulista, em cidades como Santos e Guarujá, onde foram reportados grandes prejuízos financeiros. Essas denúncias resultaram em mandados de busca e apreensão, em busca de mais evidências das atividades suspeitas.

De Influenciador a Investigado

Ruyter Poubel construiu uma imagem de sucesso nas redes sociais, compartilhando uma narrativa de superação financeira. Após investir inicialmente no ramo alimentício, ele migrou para o marketing digital e jogos de apostas, áreas onde alega ter alcançado riqueza.

Hoje, ele se apresenta como bilionário e filantropo. No entanto, as investigações colocam em xeque a origem de seus recursos e a legitimidade de seus negócios, criando uma sombra sobre sua reputação.

Próximos Passos da Operação Faketech

A Operação Faketech continua com a colaboração de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. A primeira fase resultou em mandados de busca e apreensão, e as autoridades seguem analisando as evidências coletadas.

Enquanto as investigações avançam, Ruyter Poubel e outros suspeitos permanecem sob o foco das autoridades. O desfecho da operação será crucial não apenas para determinar a extensão das irregularidades, mas também para discutir a regulamentação dos jogos de azar online no Brasil.

Empresário é Preso em Flagrante por Agredir Namorada em Brasília

Na noite de 28 de novembro de 2024, o empresário Diolan Rocha foi preso em flagrante por policiais da Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ele foi acusado de agredir sua namorada dentro de um carro em movimento, nas proximidades do Jockey Club, em Brasília.

Detalhes do Caso

Condução perigosa:
Os policiais, que estavam fora do expediente, perceberam um veículo Mercedes-Benz prata trafegando em zigue-zague e quase atingindo um motoqueiro.

Agressões:
Durante a perseguição, os PMs relataram que, ao se aproximarem do veículo, avistaram o empresário agredindo a mulher com socos e empurrões.

Abordagem:
Após ser parado, Diolan Rocha desafiou os policiais verbalmente e tentou fugir. Ele foi localizado posteriormente em sua residência, onde foi preso.

Procedimentos

O empresário foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde foi registrado o boletim de ocorrência. Ele poderá responder por:

  • Violência doméstica, conforme a Lei Maria da Penha;
  • Direção perigosa, colocando a vida de terceiros em risco;
  • Resistência à abordagem policial.

Repercussões

Este caso reforça a importância da atuação rápida das forças de segurança em situações de violência doméstica e direção imprudente. Além disso, a postura desafiadora do empresário diante dos policiais pode agravar sua situação judicial. A vítima será acompanhada pelas autoridades competentes, garantindo proteção e suporte psicológico.

O episódio também destaca a necessidade de conscientização sobre a gravidade da violência contra a mulher e a urgência de ações para combater esse tipo de crime.

Empresário Preso por Envolvimento em Esquema de Desvio de Dinheiro Público

Na sexta-feira, 19 de abril de 2024, a Polícia Civil, por meio do Núcleo de Capturas, prendeu Alexander Bruno Matos dos Santos, de 41 anos, sob acusação de participação em um esquema fraudulento envolvendo a emissão de notas fiscais frias. A prisão ocorreu em Mapacá, no estado do Amapá, enquanto o empresário desempenhava suas atividades profissionais na Avenida FAB, bairro Santa Rita.

Contexto do Caso

De acordo com os autos do processo, os atos ilícitos ocorreram entre junho de 2017 e janeiro de 2018, período em que Alexander Bruno e outros envolvidos teriam obtido vantagens financeiras indevidas por meio de práticas fraudulentas.

Montante envolvido:
O valor inicial desviado foi estimado em R$ 47 mil. Com correção monetária e juros, a quantia superou R$ 63 mil até setembro de 2019.

Desdobramentos jurídicos:
Todos os suspeitos foram localizados e intimados para prestar esclarecimentos na Justiça, com exceção de Alexander, que permaneceu foragido até a data da prisão. Diante disso, o Ministério Público Estadual solicitou, e o Poder Judiciário emitiu, o decreto de prisão preventiva.

Próximos Passos

Com a prisão, Alexander Bruno Matos dos Santos será submetido aos trâmites processuais, que incluem a possibilidade de audiências preliminares e a apresentação de defesa perante o Judiciário. A apuração do caso segue sob supervisão das autoridades competentes, visando a recuperação dos valores desviados e a responsabilização de todos os envolvidos.

Este caso reforça a atuação rigorosa das instituições públicas no combate à corrupção e à malversação de recursos, assegurando que ações fraudulentas sejam investigadas e os culpados devidamente punidos.

Influenciador Ruyter Poubel é investigado por golpe em apostas online

A Polícia Civil de São Paulo está investigando o influenciador digital Ruyter Poubel, de 27 anos, por suspeita de envolvimento em crimes de estelionato eletrônico, ligados à promoção de casas de apostas online, conhecidas como “bets”. A operação, denominada Faketech, foi realizada na última sexta-feira (27) e incluiu o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em imóveis nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

Influenciadores e imóveis investigados

Entre os alvos da operação estão propriedades ligadas a Ruyter Poubel e ao criador de conteúdo Jonatan Martins Pacheco. Segundo informações do G1, ainda não foi divulgado o que foi apreendido, mas os itens recolhidos foram encaminhados para análise.

A Operação Faketech

 mobilizou 41 policiais civis e 16 viaturas, além de 22 agentes em São Paulo e outros 19 nos demais estados. O caso está sendo investigado sob sigilo.

Esquema suspeito

De acordo com apurações, Ruyter Poubel é suspeito de vender cursos que ensinariam seguidores a jogar em plataformas digitais, enquanto lucrava com as perdas dos participantes. Ele e Jonatan Martins Pacheco teriam desenvolvido suas próprias casas de apostas e empresas para viabilizar o esquema de transações financeiras.

Ostentação e influência

Nas redes sociais, Ruyter Poubel exibe uma vida luxuosa para seus mais de 20 milhões de seguidores no Instagram, frequentemente compartilhando imagens de carros de luxo, viagens e altas somas de dinheiro. O comportamento chamou a atenção das autoridades, que agora investigam a origem dos recursos exibidos pelo influenciador.

A investigação segue em andamento, e novos detalhes devem ser divulgados nas próximas semanas.

Líder e suposto fundador do PCC é preso ao desembarcar de cruzeiro em Santos

Rogério Faria, conhecido como Morcegão, foi detido junto a dois comparsas; operação apreendeu drogas e dinheiro em Limeira

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quinta-feira (26) Rogério Faria da Silva, conhecido como Morcegão, apontado como um dos cofundadores do Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão ocorreu no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini, em Santos, quando Morcegão desembarcava de um navio de cruzeiro.

Operação Narcos

A ação faz parte da Operação Narcos, conduzida pela Divisão de Investigações Gerais (DIG), Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) e Grupo de Operações Especiais (GOE) de Limeira.

Além de Morcegão, outros dois homens ligados à facção foram presos em Limeira. Um deles, apontado como gerente de distribuição de drogas na região, e o outro, um químico envolvido no preparo de entorpecentes.

Detalhes da prisão

Morcegão retornava de uma viagem de cinco dias no navio Costa Pacifica, que passou por destinos como Búzios e Angra dos Reis. Segundo a polícia, ele atuava como “torre”, uma espécie de gerente regional do PCC, responsável pelo tráfico de drogas em Limeira.

Em Limeira, durante o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão, as autoridades localizaram:

  • 400 tijolos de cocaína;
  • R$ 240 mil em espécie;
  • Uma caminhonete Ford F250 carregada com drogas;
  • Outra caminhonete e diversos celulares usados pelos suspeitos.

Tentativa de ocultar provas

Após saberem da prisão de Morcegão em Santos, os comparsas tentaram mudar o local de armazenamento das drogas, mas foram interceptados pela polícia.

Investigação e próximos passos

A operação, que contou com o apoio da 5ª Delegacia de Atendimento ao Turista de Santos, busca desarticular a rede logística do PCC. Morcegão e os outros dois detidos permanecem sob custódia enquanto a investigação avança.

A reportagem tentou contato com a defesa de Rogério Faria da Silva, mas não obteve resposta.

Contexto

A prisão de Morcegão marca um importante avanço no combate ao tráfico de drogas e às operações do PCC, reafirmando o compromisso das autoridades paulistas na desarticulação de organizações criminosas.